MULHERES DE OURO: LEMBRANÇAS DE ESPOSAS DE GARIMPEIROS QUE SE TORNARAM PROFESSORAS

Autores

  • Rudney Ferreira Bonfim
  • Sueli Teresinha de Abreu Bernardes

DOI:

https://doi.org/10.31496/rpd.v11i24.508

Resumo

Este artigo apresenta o recorte de uma análise de narrativas de mulheres de garimpeiros que se tornaram professoras durante o “ciclo do ouro”, e tem por objetivos descrever, contextualizar e comentar experiências peculiares de magistério. As questões que direcionaram o estudo são: que sentido essas mestras leigas atribuem às experiências vividas e evocadas em suas lembranças? De quais saberes se valeram para exercer esse trabalho? Para reponde-las, as narrativas são utilizadas segundo os conceitos de Benjamin e de Bosi. As falas das narradoras são analisadas à luz da perspectiva teórica de Tardif. A pesquisa identificou pessoas que fizeram a história da educação acontecer de algum modo no município emoldurado pelas águas do Rio Tapajós. O empenho pela sobrevivência e a preocupação com a educação dos filhos foram motivos para o trabalho docente. No entanto, essas mulheres ficaram na penumbra do reconhecimento acadêmico. Por isso, a voz lhes é dada.Palavras-chaves – Professora. Mulheres de garimpeiros. Narrativas.

Biografia do Autor

Rudney Ferreira Bonfim

Sueli Teresinha de Abreu Bernardes

Downloads

Publicado

2012-05-25

Como Citar

Bonfim, R. F., & Bernardes, S. T. de A. (2012). MULHERES DE OURO: LEMBRANÇAS DE ESPOSAS DE GARIMPEIROS QUE SE TORNARAM PROFESSORAS. Revista Profissão Docente, 11(24), 99–117. https://doi.org/10.31496/rpd.v11i24.508

Edição

Seção

Artigos