O PAPEL DO DOCENTE NAS FACULDADES DE DIREITO: papéis, saberes e transformações

Autores

  • Ana Letícia Salomão e Ribeiro Faculdade de Direito da Universidade Federal de Juiz de Fora Puc - MG FGV Direito Rio

DOI:

https://doi.org/10.31496/rpd.v15i32.901

Resumo

O presente trabalho busca promover reflexões sobre a formação docente, em temos históricos e pedagógicos, especialmente com relação ao professor do ensino jurídico. Identificando-se e analisando-se as características dos docentes que atuam nos cursos de direito de um modo geral, busca-se descontruir a pretensa hipótese de esfacelamento de uma instituição tradicional em nossa sociedade, demonstrando-se que o seu principal objetivo deve ser no sentido de melhorar a qualidade de ensino, modificando-se o modelo existente, capacitando-se o professor para transmitir os conhecimentos adquiridos, tendo por foco a real função social da faculdade de direito.

Biografia do Autor

Ana Letícia Salomão e Ribeiro, Faculdade de Direito da Universidade Federal de Juiz de Fora Puc - MG FGV Direito Rio

MBA em curso em Direito Tributário pela Fundação Getúlio Vargas. Pós-graduação em docência e gestão do ensino superior pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Graduação em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Graduação em Letras pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora.

Referências

BARUFFI, Alaide Maria Zabloski. O professor do ensino superior: realidade e desafios. Revista Jurídica UNIGRAN. Dourados, MS. V. 2. N.4. pp. 181-188.

BRASIL. Portaria n. 1886, de 30 de dezembro de 1994. Fixa as diretrizes curriculares e o conteúdo do curso jurídico. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Ministério da Educação e do Desporto, Brasília, DF, 4 jan. 1995. Seção 1, p. 238.

BRASIL. Provimento n. 136/2009, de 19 de outubro de 2009. Estabelece normas e diretrizes do Exame de Ordem. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Diário da Justiça, Brasília, DF, 11 nov. 2009. Ordem dos Advogados do Brasil, p. 219.

CHAMILETE, P. P., PIERI, S. A., CESCA, M. G. A interdisciplinaridade e uma nova perspectiva do ensino jurídico. Disponível em: . Acesso em: 22 de abril de 2014.

CHAUÍ, Marilena. A universidade pública sob nova perspectiva. In: Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro: ANPed, n.24, set.-dez./2003, p.5-15.

DANTAS, San Tiago. A educação jurídica e a crise brasileira. Revista Forense, Rio de Janeiro, v. 159, ano 52, pp.449-459, maio/jun. 1955.

_____. Renovação do direito. In: Encontros da UnB – Ensino jurídico. Brasília: UnB, 1978-1979, pp.37-54.

ENCARNAÇÃO, João Bosco da. A questão do ensino jurídico. In: ENCARNAÇÃO, J. B.; MACIEL, G. E. S. (orgs). Seis temas sobre o ensino jurídico. São Paulo: Cabral editora, 1995.

FACHIN, Luiz Edson. Teoria crítica do direito civil. Rio de Janeiro: Renovar, 2000.

FERNANDEZ, A.; FERNANDES, M. O ensino do Direito, a formação do jurista e as escolas superiores. Disponível em: <http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=7220>. Acesso em: 22 de abril de 2014.

FREIRE, Paulo. Pedagogia como autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2009.

_____. Ação cultural para a liberdade e outros escritos. São Paulo: Paz e terra, 2007. 12 ed.

GHIRARDI, J. G. (org.) Métodos de ensino em Direito: conceitos para um debate. São Paulo: Saraiva, 2009.

GUSTIN, Miracy Barbosa de Sousa. (Re)pensando a pesquisa jurídica: teoria e prática. Belo Horizonte: Del Rey, 2002.

LYRA FILHO, Roberto. O direito que se ensina errado. Brasília: Centro acadêmico de Direito da UnB, 1980.

_____. O que é direito. São Paulo: Brasiliense, 1982. Coleção Primeiros Passos.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da educação. São Paulo: Cortez, 1994.

MARTINEZ, Sérgio Rodrigo. Reflexões sobre o Ensino Jurídico: aplicação da obra de Paulo Freire aos cursos de Direito. Revista Âmbito Jurídico. Disponível em: . Acesso em: 22 abril 2014.

MELO FILHO, Álvaro. Por uma revolução no ensino jurídico. Revista Forense, Rio de Janeiro, v. 322, ano 89, p.9-15, abr./maio/jun. 1993.

_____, Álvaro. Metodologia do ensino jurídico. Fortaleza: UFC, 1977.

Ordem dos Advogados do Brasil. Brasil, sozinho, tem mais faculdades de direito que todos os países. Disponível em: <http://www.oab.org.br/noticia/20734/brasil-sozinho-tem-mais-faculdades-de-direito-que-todos-os-paises>. Acesso em: 25 abril 2014.

PIMENTA. Selma Garrido. Pesquisa e formação de professores: contextualização histórica e epistemológica de um projeto integrado. In: Valter Soares Guimarães (Org.). Formação para o mercado ou para a autonomia? O papel da universidade. São Paulo: Papirus, 2006, p.67-89.

_____. Formação de professores – saberes da docência e identidade do professor. Revista da Faculdade de Educação, São Paulo, v.22, n.2, pp.72-89, jul-dez/1996.

PIMENTA, Selma Garrido; GHEDIN, Evandro (orgs.). Professor reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. São Paulo: Cortez, 2002.

RIBEIRO, Wanderley. Da formação à deformação: crise no ensino jurídico. Disponível em: <http://www.conpedi.org.br/manaus/arquivos/anais/salvador/>. Acesso em 25 abril 2014.

SILVA JÚNIOR, J. dos R.; SGUISSARDI, V. Novas faces da educação superior no Brasil: reformas do estado e mudanças na produção. São Paulo: Cortez, USF-IFAN, 2001.

TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2005. 5 ed.

TARDIF, Maurice; LESSARD, Claude. Trabalho docente: elementos para uma teoria da docência com profissão de interações humanas. Petrópolis: Vozes, 2007. 3 ed.

Downloads

Publicado

2015-11-11

Como Citar

Salomão e Ribeiro, A. L. (2015). O PAPEL DO DOCENTE NAS FACULDADES DE DIREITO: papéis, saberes e transformações. Revista Profissão Docente, 15(32). https://doi.org/10.31496/rpd.v15i32.901

Edição

Seção

Artigos