PSICOLOGIA E REFORMA EDUCACIONAL NO BRASIL: CONTRADIÇÕES E

Autores

  • Anderson de Brito Rodrigues UFG
  • Jaqueline Veloso Portela de Araújo UFG

Resumo

O presente artigo, partindo da compreensão de que a psicologia historicamente é conclamada a subsidiar propostas e práticas educativas, propõe-se a discutir a inserção do discurso psicológico na reforma educacional brasileira implementada a partir dos anos 1990. Procurou-se exemplificar essa relação por meio da explicitação de alguns dos mecanismos de reprodução da ordem neoliberal expressos nos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental e Médio. As análises, ora realizadas, evidenciam que as políticas públicas na área de educação, na última década do século XX, sob a égide de um ideário ‘construtivista’, confirmam o caráter de dissimulação de uma racionalidade capitalista, que no plano discursivo converte desigualdades sociais em diferenças individuais.Palavras-chave:   psicologia; reforma educacional; construtivismo; parâmetros curriculares nacionais.

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