Dados no DNA das empresas: sua revitalização com ciência de dados
DOI:
https://doi.org/10.31496/retii.v1i1.1712Palavras-chave:
Governança de dados, Cultura de Dados, Big DataResumo
Na Era digital, as empresas estabelecidas, muitas com décadas de história, enfrentam o desafio de adaptar-se à rápida evolução do mercado, sendo a adoção de uma cultura de dados uma necessidade imperativa. Este estudo, que se sustenta por uma revisão narrativa da literatura sobre o tema em questão, corresponde a uma análise da transformação necessária para que se construa, nessas empresas, uma cultura de dados eficaz, que não apenas facilite a tomada de decisão baseada em evidências, mas também redefina os paradigmas de crescimento e sucesso no século XXI. No referido processo de análise foram examinadas as barreiras que existem na adoção de uma cultura de dados em organizações com longa trajetória e as possíveis estratégias para superá-las. Especial enfoque foi dado a determinadas questões, como a resistência organizacional à mudança, a necessidade de um alinhamento cultural e de capacitação dos colaboradores em competências relacionadas a dados. Além dos desafios técnicos, verificou-se que a resistência à mudança e a lacuna nas competências analíticas dos colaboradores constituem obstáculos significativos. Revelou-se que a superação desses desafios passa pela conscientização e pelo treinamento em alfabetização de dados, pela reformulação de processos organizacionais e pela implementação de tecnologias facilitadoras. A incorporação de uma cultura de dados representa mais do que uma mudança estratégica, é um pré-requisito para a sobrevivência e prosperidade em um mercado cada vez mais orientado por dados. O compromisso com a educação e o desenvolvimento das competências dos colaboradores em análise de dados, aliado a uma liderança que prioriza a governança de dados, é fundamental para transformar dados em insights acionáveis, garantindo assim uma vantagem competitiva sustentável.Referências
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