Ser Professor: uma (pre)ocupação legislativa?
DOI:
https://doi.org/10.31496/rpd.v18i39.1193Resumo
Os discursos, público e institucional, baseiam-se na urgente necessidade de valorização da profissão docente e na indispensabilidade de (re)pensar a formação docente bem como as condições de exercício da profissão exigindo professores altamente qualificados em todas as dimensões pessoais e humanas. Nesse sentido, o objetivo deste artigo centra-se na análise das recomendações produzidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE-Portugal) sobre a condição docente e as políticas educativas, publicadas em dezembro de 2016 - Recomendação nº 1/2016, publicada no Diário da República, 2 ª Série, nº 241. Assim, partindo de uma metodologia qualitativa, procedemos a uma reflexão teórica alicerçada, sobretudo, numa análise interpretativa do documento referido, a qual reforçamos com segmentos de textos decorrentes de uma avaliação, solicitada a alunos de mestrado em educação, no final da realização de um estágio pedagógico. Globalmente sustentamos esta reflexão no ciclo de políticas de Mainardes (2006) procedendo à análise dos referidos discursos complementando, ainda, este exercício analítico com autores de referência e identificando os reptos que se colocam à profissão professor, admitindo a necessidade de uma formação sólida. Em termos de resultados ressalvamos que estão, ainda, a ser trabalhados, mas desde já é possível afirmar que a profissão tende a ser valorizada nos discursos e nos documentos oficiais. Relativamente aos alunos (futuros professores) identificaram, de viva voz, um conjunto de aspetos lacunares salientando-se o escasso tempo de formação em contexto escolar.Referências
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