Antes da racionalidade técnica: os primórdios da formação de professores no Brasil, do período colonial ao final da República Velha

Autores

  • Plauto Riccioppo Filho

DOI:

https://doi.org/10.31496/rpd.v10i22.183

Resumo

Neste artigo, procuramos mostrar os caminhos percorridos pela formação docente no Brasil até o início da Era Vargas. Os primeiros mestres a atuarem em território brasileiro foram os padres jesuítas, que não possuíam formação docente propriamente dita, pois esta subordinava-se à formação do padre. Com a expulsão da Companhia de Jesus e a implantação do sistema de aulas régias na colônia, assistiu-se à tímida iniciativa de construir um sistema público de ensino, com a contratação, pelo Estado, de professores leigos, mas sem que houvesse maiores preocupações quanto à formação dos mesmos. Durante o Império, com a implantação dos sistemas de ensino provinciais e a fundação das escolas normais, surgiram os primeiros mestres profissionais, formados em uma dinâmica de transmissão-recepção dos conteúdos, posteriormente reproduzida nas escolas de educação básica. Com a proclamação da República, cresceu a influência positivista nas escolas normais e tentou-se, sem êxito, produzir os primeiros currículos tecnicamente planejados. Além do Positivismo, o escolanovismo, os estudos de Bobbitt e a Psicologia Experimental tiveram grande influência na formação dos professores brasileiros nas primeiras décadas do século XX, levando ao nascimento de novos paradigmas de formação docente, que evoluíram para o Paradigma do Técnico, logo transformado na concepção hegemônica no Brasil.

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Publicado

2011-09-30

Como Citar

FILHO, P. R. Antes da racionalidade técnica: os primórdios da formação de professores no Brasil, do período colonial ao final da República Velha. Revista Profissão Docente, [S. l.], v. 10, n. 22, p. 47–65, 2011. DOI: 10.31496/rpd.v10i22.183. Disponível em: https://revistas.uniube.br/index.php/rpd/article/view/183. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos