TRABALHO DOCENTE E FORMAÇÃO: O QUE DIZEM OS PROFESSORES DA EDUCAÇÃO ESPECIAL?
DOI:
https://doi.org/10.31496/rpd.v17i36.1142Abstract
Este texto visa a compreender aspectos da relação do professor de educação especial com o próprio trabalho, com base na perspectiva do materialismo histórico-dialético. Trata-se de um estudo de caso de professores que participaram do processo seletivo para um curso de especialização. Analisam-se enunciados escritos produzidos pelos professores, a partir de três eixos: a educação especial e o aluno da educação especial; o trabalho docente; a formação como uma necessidade. Das análises destacam-se: o contexto desafiante da escola; a não implicação desses profissionais ao comentar sobre o próprio trabalho; a ausência de uma perspectiva de análise perpassada pelo conhecimento científico e reflexão filosófica; o caráter multideterminado do trabalho docente e a tendência a ver a formação como iniciativa apenas dos professores.Downloads
References
BAPTISTA, C. R. Ação pedagógica e educação especial. In: JESUS, D. M.; BAPTISTA, C. R.; CAIADO, K. R. M. (Org.). Prática pedagógica na educação especial: multiplicidade do atendimento educacional especializado. Araraquara, SP: Junqueira&Marin, 2013.
BRANDÃO, C. R. O que é educação. 23. ed. São Paulo: Brasilense, 1989.
BRASIL. CNE/CEB. Decreto n.º 6.571, de 17 de setembro de 2008. Diário Oficial da União, Brasília, 18 set. 2008.
_______. CNE/CES. Resolução n.º 4, de 6 de abril de 2009. Brasília: MEC, 2009.
_______. Constituição (1998). [da] República Federativa do Brasil. Brasília: Imprensa Oficial, 1988.
_______. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Resolução CNE/CEB nº 2. Diário Oficial da União, Brasília, 11 set. 2001.
_______. Lei n.º 12.796, de 04 de abril de 2013. Brasil, Congresso Nacional. Altera a Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, 2013.
_______. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LDB nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Brasília, 1996. Disponível em: . Acesso em: 15 jan. 2015.
_______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília: MEC/Seesp, 2001.
_______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/Seesp, 2008.
_______. Presidência da República. Decreto N.º 7.611, de 17 de novembro de 2011. Diário Oficial da União, Brasília, 18 nov. 2011.
CARTOLANO, M.T. Formação do educador no curso de pedagogia: a educação especial. Cadernos CEDES, v.19, n. 46, p. 29-40, set. 1998.
CASTRO, R. C. M. Vozes no silêncio: um grupo de formação crítico-reflexiva de professoras de alunos com autismo. Psicologia e Educação, São Paulo, n. 21, p. 123-163, 2005.
DECLARAÇÃO de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais. Brasília: Corde, 1994.
DECLARAÇÃO mundial sobre educação para todos: satisfação das necessidades básicas de aprendizagem. Jomtien, Tailândia: Unesco, 1990.
DEJOURS, C. A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho. Campinas, SP: Cortez, 1992.
FERREIRA, D. L. A relação entre a OCDE e a política de formação docente brasileira. In: REUNIÃO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM EDUCAÇÃO, 35., 2012, Porto de Galinhas. Anais... Porto de Galinhas: Anped, 2012.
FONTANA, R. C. Como nos tornamos professoras. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.
KASSAR, M. C. M.; REBELO, A. S. O “especial” na educação, o atendimento especializado e a educação especial. In: JESUS, D. M.; BAPTISTA, C. R.; CAIADO, K. R. M. (Org.). Prática pedagógica na educação especial: multiplicidade do atendimento educacional especializado. Araraquara, SP: Junqueira&Marin, 2013.
MAGALHÃES, R. C. B. P. Educação inclusiva: escolarização, política e formação docente. Brasília, DF: Liber livro, 2011.
MARTINS, L. M. A formação social da personalidade do professor: um enfoque vigotskiano. Campinas, SP: Autores Associados, 2011.
MARX, K. Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo: Martin Claret, 2004.
_______. O capital: crítica da economia política. 15. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996.
MARX, K; ENGELS, F. A ideologia alemã: tese sobre Feuerbach. São Paulo: Moraes, 1984.
NAUJORKS, M. I. Stress e inclusão: indicadores de stress em professores frente a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais. Cadernos de Educação Especial, Santa Maria, v. 20, p. 117-125, 2002.
RAMOS, B. S.; SCHAPPER, I. (Des) atando os nós da pesquisa na abordagem histórico-cultural. In: FREITAS, M. T. de A.; RAMOS, B. S. (Org.). Fazer pesquisa na abordagem histórico-cultural: metodologias em construção. Juiz de Fora: Ed. UFJF, 2010. p. 25-35.
SAVIANI, D. Educação: do senso comum à consciência filosófica. 18. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2009.
_______. Formação de professores: aspectos históricos e teóricos do problema no contexto brasileiro. Revista Brasileira de Educação, Campinas, SP: Autores Associados, v. 14, n. 40, p. 143-155. jan./abr. 2009.
VYGOTSKI, L. S. Obras escogidas: problemas del desarrollo de la psique. Madri: Visor, 1983.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Submitted texts approved by the Editorial Board of Revista Profissão Docente will be published, and their authors may use them for future publications, provided that the original edition is properly cited (title, Revista Profissão Docente, volume, issue, year of publication, and page numbers of the referenced text). All articles published in this journal are the sole responsibility of their authors. Revista Profissão Docente and Universidade de Uberaba assume no legal responsibility for their content.