Reflexões sobre a fenomenologia de Edmund Husserl como método de pesquisa em educação

Autores

  • Enilda Rodrigues de Almeida Bueno Universidade Federal de Goiás
  • Karla Vitoriano e Silva Almeida Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.31496/rpd.v22i47.1518

Palavras-chave:

Metodologia, fenomenologia, pesquisa em educação

Resumo

Este artigo discute as contribuições epistemológicas da Fenomenologia de Edmund Husserl para Pesquisa em Educação no Brasil. O objetivo deste trabalho é aprofundar os estudos sobre o referencial fenomenológico enquanto teoria e método de investigação nas pesquisas qualitativas em ciências humanas, para responder à seguinte questão: Como a epistemologia fenomenológica a partir do pensamento husserliano, pode contribuir com a pesquisa em educação, de modo a propiciar cientificidade e credibilidade à produção de novos conhecimentos? Apresentamos, primeiramente o precursor da fenomenologia, o projeto de fenomenologia de Husserl, com suas análises sobre a intencionalidade, a cientificidade, a epoche, o rigor do método fenomenológico. Adotou-se como metodologia, a pesquisa bibliográfica descritiva, considerando alguns dos principais expoentes do assunto nesta área de estudo, tais como: Husserl (2000, 1996), Merleau-Ponty (2011), Sacrini (2018, 2009, 2004), Gatti (2001), Peixoto (2016), Petrelli (2001), Rezende (1990) e Bueno (2001, 2014), entre outros estudiosos. Longe de esgotar com o tema, compreendemos ser este assunto de extrema importância para a pesquisa em educação no Brasil, creditando a objetividade e a subjetividade a fundamentação da verdade.

Biografia do Autor

Enilda Rodrigues de Almeida Bueno, Universidade Federal de Goiás

Possui Pós-Doutorado Interdisciplinar em Educação, Linguagem e Tecnologias (UEG), Doutorado em Educação e Mestrado em Educação Brasileira (UFG), Especialização em Matemática e Linguagem para as Séries do Ensino Fundamental e Graduação em Pedagogia (UFG). É membro do GEFOPI – Grupo de Estudos em Formação Docente e Interdisciplinaridade (UEG) e do Grupo de Estudos e Pesquisas CAOIDES – Artes, Filosofia e Ciência: o pensamento como heterogênese (UFG). Professora Adjunta da Universidade Federal de Goiás

Karla Vitoriano e Silva Almeida , Universidade Federal de Goiás

É Doutoranda em Educação (PUC-GO); Mestre em Letras (UFT); Especialista em Ciências da Natureza (UnB), em Docência do Ensino Superior (UEG) e  em Administração Educacional pela (USO). É graduada em Ciências Biológicas e em Pedagogia (UFG). Atualmente é professora efetiva, de Ensino Superior da Universidade Estadual de Goiás e da Secretaria de Educação e Cultura do Estado de Goiás.

Referências

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 1988.

BRASIL. Decreto n. 5707/2006. Institui a Política e as Diretrizes para o Desenvolvimento de Pessoal da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, e regulamenta dispositivos da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Disponível em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 10 nov. 2018.

BRASIL. Decreto n. 9991/2019. Dispõe sobre a Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoas da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, e regulamenta dispositivos da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, quanto a licenças e afastamentos para ações de desenvolvimento. Disponível em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 10 set. 2019.

BRASIL. Lei 9394/96. LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 15 de dez. 2018.

BRASIL. Lei n.8112/1990. Dispõe sobre o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais. Disponível em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 10 nov. 2018.

BRASIL. Ministério da Economia. Instrução Normativa n. 201/2019. Dispõe sobre os critérios e procedimentos específicos para a implementação da Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoas, de que trata o Decreto nº 9.991, de 28 de agosto de 2019, pelos órgãos integrantes do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal - SIPEC. Disponível em: http://www.in.gov.br. Acesso em: 12 set. 2019.

COELHO, F. S.; MENON, I. O. A quantas anda a gestão de recursos humanos no setor público brasileiro? Um ensaio a partir das (dis)funções do processo de recrutamento e seleção - os concursos públicos. Revista do Serviço Público, Brasília, v. 69, Edição Especial Repensando o Estado Brasileiro, p. 151-180, dez. 2018. Disponível em: https://revista.enap.gov.br/index.php/RSP/article/view/3497. Acesso em: 05 de nov. 2019.

COSTA, F. L. História, narrativa e representações da administração pública brasileira. Revista do Serviço Público, Brasília, v. 69, Edição Especial Repensando o Estado Brasileiro, p. 31-52, dez. 2018. Disponível em: https://revista.enap.gov.br/index.php/RSP/article/view/3582. Acesso em: 05 de nov. 2019.

KRIIGER, C. C. P. V.; ANDRADE, E. P.; SILVA, A. M; MOURÃO, C. O; PIZZOL, R. A.; LIMA, S. T. P. Desafios à implantação de modelos de gestão por competências em uma autarquia federal. Revista do Serviço Público, Brasília, n. 69, v. 3, p. 707-740, jul./set. 2018. Disponível em: https://revista.enap.gov.br/index.php/RSP/article/view/1674. Acesso em: 05 de nov. 2019.

LUZ, L. C. S; FIGUEIREDO FILHO, D. B. Fatores que explicam a percepção da efetividade da avaliação do estágio probatório em uma instituição pública federal. Revista do Serviço Público, Brasília, n. 69, v. 3, p. 677-706, jul./set. 2018. Disponível em: https://revista.enap.gov.br/index.php/RSP/article/view/1793. Acesso em: 05 nov. 2019.

MOREIRA, N. P.; BENEDICTO, G. C.; CARVALHO, F. M. Discussão de alguns condicionantes da eficiência em universidades federais brasileiras a partir do Reuni. Revista do Serviço Público, Brasília, n. 70, v. 3, p. 429-457, ago. 2019. Disponível em: https://revista.enap.gov.br/index.php/RSP/article/view/3314. Acesso em: 05 de nov. 2019.

UFAC. Universidade Federal do Acre. Disponível em: http://www.ufac.br/site. Acesso em: 11 de maio 2019.

UFAM. Universidade Federal do Amazonas. Disponível em: https://ufam.edu.br/. Acesso em: 11 de maio 2019.

UFOPA. Universidade Federal do Oeste do Pará. Disponível em: http://www.ufopa.edu.br/ufopa/. Acesso em: 15 de maio 2019.

UFPA. Universidade Federal do Pará. Disponível em: https://portal.ufpa.br. Acesso em: 20 de maio 2019.

UFRA. Universidade Federal Rural do Amazonas. Disponível em: https://novo.ufra.edu.br. Acesso em: 15 de 2019.

UFRR. Universidade Federal de Roraima. Disponível em: https://ww2.uft.edu.br /. Acesso em: 15 de maio 2019.

UNIFAP. Universidade Federal do Amapá. Disponível em: http://www.unifap.br/. Acesso em: 11 de maio 2019.

UNIFESSPA. Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará. Disponível em: https://www.unifesspa.edu.br /. Acesso em: 15 de maio 2019.

UNIFESSPA. Unifesspa em números: 2018 ano base 2017. Marabá - PA, 2018. Disponível em: https://www.unifesspa.edu.br. Acesso em: 10 de nov. 2019.

UNIR. Universidade Federal de Rondônia. Disponível em: https://www.unir.br/. Acesso em: 20 de maio 2019.

UNIR. Relatório de Gestão 2018. Porto Velho, RO. Disponível em: https://www.unir.br/. Acesso em 10 de nov. 2019.

Downloads

Publicado

2024-07-05

Como Citar

BUENO, E. R. de A. .; ALMEIDA , K. V. e S. Reflexões sobre a fenomenologia de Edmund Husserl como método de pesquisa em educação. Revista Profissão Docente, [S. l.], v. 22, n. 47, p. 01–17, 2024. DOI: 10.31496/rpd.v22i47.1518. Disponível em: https://revistas.uniube.br/index.php/rpd/article/view/1518. Acesso em: 4 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Arte, Filosofia e Ciência – estudos a partir da Educação